SOU JORNALISTA PROFISSIONAL ME FORMEI EM 2006.2 NO MÊS DE DEZEMBRO PELA FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA (FGF)

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

FATOS DE RELEVÂNCIA

FATOS DE RELEVÂNCIA


Muitos acontecimentos têm deixado a população boquiaberta. O brasileiro anda meio desconfiado com as nuanças, que surgem todos os dias na mídia e na internet. Uma matéria nos chamou a atenção no que diz respeito aos valores de nossa sociedade. “Estamos no início de mais uma temporada do BBB – Big Brother Brasil, sigla que reflete, como nenhuma outra, a prostituição de valores de nossa sociedade”. “Os calhordas e os aprendizes, vítimas da falência da cultura, da educação, e da família, terão dezenas de horas de puro deleite de como ser falso, mentiroso, infiel, hipócrita, leviano, canalha, com todos os derivativos da falta de ética e imoralidade estando à mostra. Enquanto isso a grande vilã das comunicações – Rede Globo – continuará se enchendo de glória e dinheiro com o patrocínio de canalhices ao vivo e em cores de 14 candidatos a um grande prêmio, vitória pela maior habilidade em agirem como devassos das relações com o próximo”. Enquanto a sociedade der audiência a esse tipo de patifaria televisiva, a falência da família e dos valores morais e éticos não vão mais retroceder. Estamos nos acostumando demais com a corrupção, com a falta de responsabilidade de quem produz gêneros e produtos, com os discursos falaciosos dos políticos em geral e outras autoridades que assumem cargos por decorrência da posição dos amigos. Estamos criando o pernicioso hábito de conviver com a canalhice sem que ela nos incomode.
Esse é um desabafo da Socióloga Sandra Silva e tem muita razão de ser. O que vivemos hoje em termos de moralidade é nulo. A estupidez, a enganação, os maus costumes, a falta de respeito para com o próximo, a desvalorização da família, fazem o mundo geênico, o umbral, o inferno que se entranha em nossas vidas. Salientando-se: “que o homem é produto do meio”, mas é bom que se frise de quem faz o meio é ele próprio. Estudo aponta 1 mi de homicídios em 30 anos no Brasil - Quando completar 30 anos, no fim de 2008, a mais antiga e confiável base de dados sobre mortes do Brasil, o DATASUS, do Ministério da Saúde, iniciada em 1979, apontará um número de homicídios acumulado nessas três décadas bem próximo de 1 milhão. A conta é comparável à de países em conflito bélico. Angola levou 27 anos para atingi-la, mas estava oficialmente em guerra civil. Os números são apresentados por um estudioso do fenômeno da violência, o economista Daniel Cerqueira, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), para chamar a atenção para a "tragédia anunciada" da segurança pública brasileira. "A questão social não seria unicamente responsável se a gente tivesse um sistema coercitivo que funcionasse", diz. Na década iniciada em 2000, a taxa de homicídios chegou a 28,5 por 100 mil habitantes em 2002, quando foram mortas 49,5 mil pessoas.
O ritmo caiu de 2003 para cá, mas Cerqueira aposta que, pela evolução dos números, a marca de 1 milhão de mortos será atingida até o fim do ano. Outra projeção, feita pelo jornal O Estado de S. Paulo com base nos dados do SUS, indica que o número será alcançado em 2009. Cerqueira aponta alguns sinais preocupantes na área de segurança. Um deles é a falta de vontade dos políticos para adotar estratégias de médio ou longo prazo, o que não se enquadra no calendário eleitoral. Outro é o atraso no enfrentamento da criminalidade, ainda refém do modelo meramente reativo dos anos 1960, baseado, quando muito, em patrulhamento e investigações, não em estatísticas confiáveis, na antecipação aos problemas e no uso de programas sociais e de policiamento adaptados a cada realidade. Essas informações foram extraídas do jornal O Estado de S. Paulo. Chegamos à conclusão que pelas alusões do grande jornal paulista a violência tomou espaço, se instalou e não sairá mais do Brasil. Soluções imediatas não são tomadas e o que nos deixa mais tristes é a intensa briga por cargos de relevância política. A educação, a saúde e a segurança que se danem. “O beijo da Senadora Ideli Salvati na boca do Senador Sarney em pleno plenário ou Parlamento, após expressões e gestos de carinho, cuja foto está sendo distribuída na internet, é apenas mais uma das imagens da podridão da política canalha que tomou conta do Congresso Nacional”. Beijos, danças, apresentações de transformistas já fizeram o rol do plenário brasileiro. O povo não tem voz e vez na tribuna, é lamentável. Provavelmente ninguém vai se importar com isso, a exemplo daquelas fotos do cachaceiro em “estado etílico”, comandante das “gangs dos quarenta”, que também foram amplamente distribuídas pela internet. Como diria o grande jornalista Boris Casoy: isso é uma vergonha. Precisamos passar imediatamente o Brasil a limpo. Têm muita sujeira as vistas, mas muito mais por debaixo de tapete. Onde poderemos encontrar um líder para lavar toda essa sujeira, essa parafernália que enfrentamos? Geraldo Almendra do Rio de Janeiro nos repassa com muita sutileza e vigor as patifarias que estão acontecendo no orbe brasileiro. Repassando Política, a arte da canalhice em 09/janeiro de 2008.
Vemos muita gente afirmar: “Éramos felizes e não sabíamos”. A pressão que fizeram contra o governo dos militares era tão somente para transformar o écran tupiniquim na corrupção, nos desmandos, na falta de competência que vivemos hoje. Institutos de pesquisa provam a absurda situação em que acima de 80% da população não confiam no Poder Legislativo e demonstra, também, que mais de 50% não confia no Poder Executivo, um percentual menor, obviamente influenciado pelo assistencialismo populista espúrio praticado pelo petismo. Quando afirmamos que não devemos dar o peixe ao homem e sim ensiná-lo a pescar, é uma posição correta, visto que não atingimos maturidade suficiente, nem cultura social para tal, em conseqüência aqueles que em sua maioria recebem as benesses do governo, não querem mais trabalhar. O consumo de bebidas alcoólicas aumenta, o ócio se transforma em ponto forte para os descansados e bafejados pelo governo. Não conseguimos manter as nossas ruas e praças limpas, não temos o hábito de colocar o lixo no seu devido lugar, não respeitamos as faixas de pedestres, sinalização e o ganhar fácil surrupiando o que é dos outros, qual a lição que vamos dar? Latas velhas rodando pelas avenidas centrais da cidade, menores infratores tirando a vida de pais de família e não são apenados, traficantes e consumidores de drogas desafiando as autoridades, meliantes chamando cidadãos de vagabundos é o fim da picada. A paciência esgotou, o estresse tomou conta da população, é um por si e Deus por todos, nunca era dantes como no Quartel de Abrantes. Precisamos de ação, de vigor, de atitudes sérias já, senão, estaremos sujeitos a ingressar no inferno mais cedo com todas as pompas e num cerimonial macabro.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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Quem sou eu

Fortaleza, Ceará, Brazil
Sou militar, Gestor de Empresas, Bacharel em segurança Pública, Acadêmico da Alomerce e jornalista